A pequena loja dos jogos pirateados

Faço parte da equipa do Glitch Effect há quase um ano. Tenho sido presença constante no podcast, mas só recentemente comecei a brindar os nossos leitores – vocês, que estão agora a ler e a sentir que estou a partir a tão badalada Fourth Wall – com textos que considero serem originais. Talvez esteja a passar por uma fase de mudanças na minha vida que me leva a pensar no passado e a deambular por ideias e sentimentos que já não me pertencem, mas tenho notado que a nostalgia é o meu tópico preferido no Glitch Effect (isso e mamas).

Para não destoar, até porque tenho uma imagem a manter, decidi aventurar-me uma vez mais pelas minhas memórias e reencontrar-me com um momento estranho e pouco natural da minha vida como jogador. Continuar a ler “A pequena loja dos jogos pirateados”

Resident Evil – O Bom, O Mau e o Nicholas Cage

Não consigo acreditar, mas o meu calendário – aquele que é obviamente real e não fictício e que eu não acabei de inventar para fazer esta introdução – está a insistir que a série Resident Evil celebra esta semana o seu 20º aniversário. 20 anos de mortos-vivos, histórias mal contadas, mau voice-acting e alguns dos melhores jogos das duas últimas décadas. Meu deus, estamos todos velhos.

Resident Evil foi o primeiro jogo que experimentei na PlayStation original e que me transportou para o fantástico e novo mundo em três dimensões. A criação de Shinji Mikami continua a ser um dos melhores jogos que já joguei (mesmo com a má história e mau voice-acting), oferecendo-me uma das aventuras mais tensas e aterrorizantes que a minha mente, ali com apenas 12 anos, já tinha experienciado. Continuar a ler “Resident Evil – O Bom, O Mau e o Nicholas Cage”

Everybody’s Gone to the Rapture e a importância da narrativa

O conceito de jogo narrativo caiu sob a indústria de videojogos como uma verdadeira bomba ideológica que muitos têm determinado como um perigoso cancro capaz de colocar em causa o modus operandi a que estamos habituados. Durante anos, mantive-me afastado da discussão e da dialética “não-jogo” que muitos continuam a pregar quando títulos como Everybody’s Gone to the Rapture são lançados e conseguem captar a atenção do público. Continuar a ler “Everybody’s Gone to the Rapture e a importância da narrativa”

Eu, a Ubisoft e o DLC no cinema

Na semana em que a Kim Kardashian decidiu quebrar a internet com novas fotografias provocadoras, a Ubisoft conseguiu captar a minha atenção com um pequeno e malvado plano para a estreia do primeiro filme baseado na série Assassin’s Creed. A sua estreia nas salas de cinema não podia acontecer sem uma pitada de polémica e a Ubisoft não só respondeu à chamada como elevou a fasquia com DLC exclusivo para quem fizer a pré-reserva dos bilhetes. Continuar a ler “Eu, a Ubisoft e o DLC no cinema”

Xbox no PC – O bom, o mau e o assim assim

Antes de começar, sim, eu tenho uma Xbox One. Sim eu adoro a minha consola. E sim, tenho receio do que a Microsoft pretende fazer com a sua marca. Mas será que é razão para ficar preocupado ou entusiasmado com o futuro? Após um pequeno brainstorming posso dizer que neste momento estou super empolgado para jogar alguns dos meus jogos favoritos no PC. Continuar a ler “Xbox no PC – O bom, o mau e o assim assim”

10 jogos da PS2 que merecem estar na PS4

Agora que sabemos e compreendemos que a emulação de jogos PS2 veio para ficar, podemos finalmente parar de lutar contra a Sony e admitir que queremos e que necessitamos de gastar dinheiro em títulos que comprámos há dez anos atrás. Não existe aqui vergonha, todos nós estamos no mesmo barco. E sim, nós sabemos que os preços são maus, mas a nostalgia é uma amante terrível que nos faz pagar sempre a conta do restaurante – restaurante esse que não tivemos a oportunidade de escolher. Continuar a ler “10 jogos da PS2 que merecem estar na PS4”