A falta de tempo e os videojogos é um tema que me apoquenta (não vivesse eu com esse drama diário). Assim sendo, e perante a aproximação de um fim de semana, à partida, prolongado, eis que se dá a Odisseia do Jogador sem Tempo:
Estás muito bem na semana de trabalho e eis que percebes que sexta é feriado…
… o que significa MAIS TEMPO PARA JOGAR!
Por isso, começas a planear por qual dos jogos vais começar a tua maratona…
…e como vais certamente poder encomendar pizza (such happy face)!
Eis que outro pensamento invade a tua mente: os teus amigos também vão estar disponíveis para jogar contigo!
Ficas feliz. Está tudo a correr bem. Três dias sem trabalhar e tempo para jogar. O mundo conspira a teu favor.
Chegas a casa, de bom humor. Tudo tranquilo, tudo favorável.
Entretanto, a tua mãe/pai/namorada(o)/esposa(o) também chega, interrompe-te quando dizes que vais poder jogar nos dias que se seguem, e começa a falar de planos para estes dias sagrados…
…ouves, claro – não tens outro remédio – e começas a perceber que o tempo que pensavas ter vai estar afinal contado.
O panorama feliz que construíste na tua mente começa a desvanecer-se, mas tu tentas lutar para que não te tirem os videojogos dos planos…
…mas não consegues. Na verdade, já foste.
Assim…
…ou assim.
Comentas a tristeza com os teus amigos, com quem até já tinhas combinado tudo para jogarem juntos. Eles percebem a tua dor.
Respiras fundo, avalias a situação e começas a criar um plano megalómano para conseguir jogar na mesma, no meio de tantos obstáculos.
Falhas…
… e acabas a jogar SÓ 1 hora de The Division, domingo à noite…
….antes de te deitares para começar outra semana de trabalho.
Muito bom, Vanessa. Muito bom!
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